Tinha escrito umas cinco páginas do livro quando percebi que não tinha a mínima idéia do que estava fazendo, e parei. (Mais tarde, aprendi que a maior parte dos livros na verdade é escrita por gente que não tem a menor idéia do que está fazendo, mas que mesmo assim acaba de escrever seus livros. Gostaria de saber isso naquela época.)
Anos se passaram. Casei, tive filhos e aprendi a acabar de escrever as coisas que começava."
GAIMAN, Neil. Introdução. In: Os livros da Magia: O Convite. São Paulo: Conrad, 2004.
Por que será que eu me identifiquei com isso? Será que foi pelas histórias fantasiosas da adolescência? Pelas incompletas? Por começar e perceber que não se sabe o que está fazendo? Por deixá-las incompletas por esse motivo? Pelo conjunto?
4 comentários:
não sei te responder, mas me identifiquei também...
Idem...
aliás, tenho pensado a semana toda que preciso ressucitar umas coisas
puxa, que bom que ele disse. ultimamente ando escrevendo de novo e sempre olho pra tela do notebook e penso: caramba, tô fazendo o que aqui mesmo? hehehehehhe
Nossa... Também me identifiquei...
Eu sempre parava de escrever as coisas, achando que o que eu escrevia eram tremendas besteiras (ainda penso um pouco assim, mas bem menos hehehe).
Bom saber que um cara como ele passou por isso!!!
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