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terça-feira, 7 de setembro de 2004

Invasão amarela




Meu bairro foi invadido por lindas flores amarelas na copa das árvores. Não tenho certeza sobre serem Ipês...
Estou pasmada com elas. São muito bonitas! Não são laurelins, mas são fantásticas assim mesmo ;)

domingo, 5 de setembro de 2004

you are what you say

"Como diria Andr� Breton, a mediocridade de nosso universo n�o passa de conseq��ncia da insufici�ncia de nosso poder de enuncia��o, e isso tamb�m � v�lido para a qualidade de nossa revolta"

-Yves Bonnefoy

sexta-feira, 3 de setembro de 2004

I, Robot

Rating:★★★
Category:Movies
Genre: Science Fiction & Fantasy
Finalmente fiz o que tanto queria fazer: Ví Eu: Robo. Até comprei o livro num sebo, para ler, mas não lí antes de ver o filme. Infelizmente não deu tempo. Não sei bem de onde, entretanto, tenho a impressão de que conhecia a história, e acabei adivinhando o final.
Eu gosto de filmes de ficção científica. Eles trazem reflexões interessantes sobre a espécie humana. E trazem uma visão de determinada época sobre o futuro. É muito interessante ver como essa visão de futuro mudou, desde a época de séries de ficção como Star Wars, até hoje. Acho que abandonamos as grandes naves e piratas espaciais, e estamos vendo o futuro mais como em Final Fantasy: The Spirits Within, que foi tão detonado pelos fãs, mas que eu adorei: Se nada acontecer em contrário, nos vemos confinados em espaços criados artificialmente onde a vida pode existir enquanto o resto do planeta se tornou insípido. A alma dele nos pede ajuda, e não sabemos o que fazer, estando dominados por interesses de "grandes": grandes políticos e cientistas que trabalham para grandes corporações e acabam causando grandes catástrofes. Mas essa grande questão (tá, a piadinha sobre grandeza já encheu) já foi tratada por Ashimov em sua obra adaptada para os cinemas.
O que eu não gostei no filme foi a propaganda descarada de algumas marcas: a primeira cena parece um comercial múltiplo: É ao mesmo tempo ridículo e bastante questionador: Nos lembra que em nosso mundo não temos paz: Estamos sempre fixados em imagens dissonantes trazidas pela mídia, mesmo quando vamos a uma sala fechada e com som alto para nos conectarmos somente em uma determinada imagem. É uma ironia curiosa. E triste, pois, como diria Yves Bonnefoy (num ensaio num livro do Edgar Morrin chamado "a religação dos saberes"), essa saturação de imagens nos torna superficiais, pois não nos dá tempo de nos aprofundarmos em imagens singulares...
Sabe, se tivese seguido um clima mais denso, o filme poderia ter sido mais profundo... Que saudades de Minority Report ou Inteligência artificial...