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domingo, 11 de novembro de 2007

Death Note


Rating:★★★★
Category:Other
Este anime tem muito a ver com outro desenho japonês relativamente contemporâneo que eu gosto muito: Bleach. "Dãã, ambos tem shinigamis", diz o otaku apressado. Sim, mas, em definitivo, não é só isso.
Para começar, o início bobinho. Os primeiros episódios parecem os primeiros episódios de um shonen anime qualquer. Não teria passado deles se não tivesse indicações muito boas sobre o anime. Mesmo assim, passei alguns meses antes de voltar a me interessar pelo CD com os primeiros treze episódios gravados.
Passando dos primeiros episódios, vem o que mais se parece com Bleach: A trama complexa e sempre se transformando. Depois de algumas viradas espetaculares, daquelas que fazem com que a falta de um episódio faça com que você não entenda mais nada, fica uma sensação de que é sempre preciso estar atento, pois quando você menos esperar, o que era deixará de ser... E isso é tão forte em Death Note que, em um dado episódio, acontecem duas grandes viradas em sequencia. Se tivesse de assistir apenas um episódio por vez, com intervalos de uma semana, provavelmente estaria pirando na batatinha agora, como no auge da saga da Soul Society em Bleach.
Mas, enquanto Bleach é um anime de aventura/ação, gênero já bastante explorado, Death Note é um anime policial, como poucos que fizeram sucesso no ocidente. O clima é extremamente denso, e a dicotomia bem x mal em questão tem um que de intrigante.

O básico do plot é: Yagami Light é um estudante pré-vestibular brilhante, filho de um chefe de polícia, que encontra o caderno de anotações de um deus da morte, onde este escrevia o nome das pessoas que iria matar. Encontrando-o, ele ganha os poderes deste deus da morte, Ryuk, que passa a acompanhá-lo por toda a parte.
Então, Yagami decide criar um mundo mais justo, regido por ele, e começa a matar criminosos e, conforme as notícias de mortes misteriosas entre pessoas ruins se alastram, as pessoas do Japão começam a formar a imagem de um herói justiceiro, Kira (nome que vem de killer, no inglês), que é adorado por uns, e detestado por outros. Do ponto de vista da polícia, no entanto, assassinatos são assassinatos, e devem ser punidos como tal. Entretanto, dada a falta de evidências, apenas uma pessoa parece capaz de solucionar o caso: O misterioso L, cuja identidade é desconhecida, mas que é uma mente brilhante que descobriu anteriormente várias evidências para crimes que vinham sido considerados como perfeitos.

Para quem gosta do gênero, vale à pena dar uma olhada! Estou absolutamente viciada!