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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Um pouco de Pessoa

Comecei a ler o livro do meu tarot novo hoje. E aí comecei a pensar um monte de coisas. Pensei, pensei, pensei, e quase ia me esquecendo de sentir. Mas lembrei de um texto do Fernando pessoa, que certo tempo tive quase decorado, e agora acho que estou precisando decorar mesmo para não esquecer de sentir antes de pensar...Aliás, tem horas que eu acho que deveriamos recitar esse texto junto com as nossas orações matinais, seja lá quais forem os deuses de devoção.
Ai ai, quanto mais eu conheço mais percebo que tenho coisas a aprender

Abraços
Lórien
Nota Preliminar
Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum
O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.
A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar.
A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.
A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.
A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.
A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo.
in: Mensagem.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Death Note - Episódio 29


Rating:★★★★
Category:Other
ATENÇÃO - Esse treco tem spoilers gravíssimos. Se você ainda não chegou nesse episódio e pretende ver Death Note um dia, pare por aqui.

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Haviam me dito que a série perdia a graça após a morte do L. Mas eu estou curtindo muito esses episódios finais.
Esse episódio em especial foi muito bom. Ainda estou meio chocada com o tanto de coisas que aconteceram nele. Mesmo com o Chronos dizendo desde o episódio 2 que alguém da família do Raito ia morrer, e provavelmente ia ser o pai dele, por causa do Death Note, o tipo de morte que ele teve me impressionou. Em primeiro por ele ter feito o acordo pelos olhos de Shinigami, e, depois, pelo tipo de armadilha no qual eles caíram. Estava óbvio de que ele não devia ter feito aquilo. Ele não é o tipo de pessoa que escreveria um nome no Death note. E, apesar da eterna prisão do Raito pela sombra do L, o Mello foi o único que verdadeiramente conseguiu escapar do Raito.
E aquele outro Shinigami, dono do primeiro Death Note que primeiro caiu na terra é tão fraco de caráter em relação aos demais, que me incomodou um pouco.

Enfim, esse episódio me chocou um pouco. Desde que comecei a assistir, foi uma das raríssimas vezes que assisti apenas um episódio, sem pegar outros em sequencia. Acho que preciso de algum tempo para pensar.

Tarot novo ^^


Saudações!

Desde que eu tirei Os Enamorados pela segunda lunação consecutiva (e achei isso péssimo), pensei em comprar um tarot novo, para tirar a carta do próximo mês. É claro, era uma boa desculpa para aumentar a coleção.
Me dei ao trabalho de ir na internet pesquisar o tarot que eu queria comparando os preços e os designs. Conclui que queria o Feng Shui tarot pois, além das cartas serem lindas, os autores estabeleceram alguma co-relação entre elas e os trigramas do ba-gua, e seria interessante ver como eles fizeram isso e estudar. E a idéia tinha ficado na cabeça, para ser executada.
Ontem, fui à Pallas Atena, com o Chronos, ver o lançamento de um livro sobre budismo. Entretanto, estava muito lotado, e, quando chegamos, só era possível ouvir a palestra dos fundos do auditório. Ouvimos o início, mas, quando chegou a parte das perguntas para o tradutor do livro o Chronos já tinha se dispersado faz tempo, e eu já estava cansada e começando a sentir frio. Achei que era a hora do meu plano entrar em ação.
Fui para o outro lado da Paulista, na Cultura. E, mesmo já tendo em mente o que eu queria, ví todos os tarots. Quis levar além dele um outro, chamado "The Golden Tarot, com imagens de pinturas medievais e renascentistas famosas, mas estava conhecendo-o na hora (não tinha visto imagens dele na Net, e não achei na Taroteca agora há pouco) e era um gasto excessivo para alguém que está com a grana curta. Na verdade, ter comprado um tarot já foi um excesso que talvez eu não devesso ter cometido.
Comprei. O que planejava. E está aqui, lindo. também comprei o livro com as guidelines sobre ele, e estou começando a ler. E, é claro, estou ansiosíssima prá saber o que vou tirar na próxima lunação, apesar do Chronos estar agourando que tiro um terceiro Enamorados. Mas poxa, esse mês eu não fui tão má menina assim...