eu saio, com um fardo de jornal velho, o sensei com uma sacola de garrafas (mais conhecida como "a prova da manguaça"). Iamos depositar essas coisas na lata de lixo reciclável do Parque da Conceição. Um conjunto de latas de lixo pequenas, na frente do parque, que era o melhor lugar prá jogá-los que conhecíamos.
Até que vimos uma senhora que também carregava lixo reciclável. Era uma quantidade imensa de gerrafas, latas, etc. Mas ela entrou no parque. Concordamos que ela devia saber de uma lixeira maior e mais adequada, que não conheciamos, e a seguimos. Depois de um tempo, perdemos a vergonha e perguntamos se ela estava indo jogar, e se podíamos acompanhar para ver aonde. Atrás do parque havia um conjunto de lixeiras grandes, embora não divididas em papéis, metais, plásticos e vidros.
Ela disse "é, se ninguém fizer..." e sabe? Aquilo deu um sentimento bom. Não somos os únicos que pensamos assim. Não somos os únicos preocupados em dar um destino mais adequado a todo o lixo que pudermos, como uma forma de agradecer à Terra por tudo o que extraimos dela. Isso me fez sentir bem e mais animada.