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terça-feira, 22 de novembro de 2005

Stellvia in the Universe


Rating:★★★★★
Category:Other
"Pessoas do passado, obrigada. A Terra está indo bem. E, de certa forma, eu estou indo bem"

Imagine um tempo onde fazem quase dois séculos em que não há nenhuma guerra. Nesse tempo nenhuma das pessoas que estão vivas viu uma guerra, e as crianças mal sabem o significado dessa palavra, exceto pelos livros de história "acho que guerra era quando um país lutava com o outro", um diria. "Mas não existem mais países há 120 anos, como pode haver guerra?" alguém pergunta. "Não, acho que se um monte de gente lutasse com um outro tanto seria uma guerra". "Mas quantas pessoas seriam um monte de gente?" "Acho que umas mil..."
Isso foi possível depois da Terra ter sido afetada pela explosão da estrela Hydrus Beta, que se tornou uma supernova. A luz e o calor provenientes da explosão causou vários desastres na terra, dizimando parte de sua população, o céu se tornou verde, e os cientistas logo descobriram que, cento e noventa anos adiante, uma segunda onda de impacto, com os restos da estrela explodida se chocariam contra a terra, e aquele provavelmente seria o fim do planeta. Foi aí que os homens se uniram por um interesse maior, impedir a destruição total da humanidade.
Uchuu no Stellvia conta a história de Shima Katase, que, 189 anos depois da explosão da Hydrus Beta entra na academia espacial da Fundação Stellvia, para aprender pilotagem com o objetivo de ver o céu, não de baixo, mas estando no céu. Todos se preparam para a Grande Missão - Isso é, anular a segunda onda de impacto da explosão estelar, mas, apesar disso, continuam suas vidas normalmente.
Partindo do Peru para a base espacial de Stellvia a bordo de um dispositivo anti-gravitacional, já durante a viagem ela encontra aquela que se tornará sua mais inseparável amiga: Arisa (seria algo como Alice para os ocidentais - esse é um nome difícil de lembrar de modo que, fãs de Bleach que eu conheço e nos quais me incluo que assistiram Stellvia costumam chamá-la de "filhinha do Abarai"), uma jovem brincalhona e espirituosa, além de uma pessoa muito importante que, a princípio, elas acham que deve ser "o dono da barraquinha de doces de Stellvia". Shima, apelidada de Shippon por seus colegas de sala, é muito inteligente, mas, em determinados momentos, fica tão nervosa que não consegue fazer nada direito. Assim, o anime que começa com um clima alegre e trivial, vai se aprofundando com o correr dos episódios e o crescimento dos personagens, para se tornar sutilmente psicológico mais adiante, com os personagens estabelecendo relações profundas entre eles, e se expressando mudamente, a partir de olhares e gestos que trocam uns com os outros. A profundidade do anime em nada fica a dever para a de "Sokyuu no Fafner", anime da mesma produtora que foi feito depois de Stellvia.
o design do anime é lindo. Tanto em termos de cenários, quanto em termos de naves (mas a computação gráfica assusta um pouco no início até nos acostumarmos a vê-la mesclada ao anime), e em termos de roupas. Quando os cosplayers descobrirem Stellvia nossos eventos certamente terão mais brilho com todos aqueles uniformes fofos e coloridos!

Por fim, atentem para a trilha sonora: Toda a parte musical do anime é maravilhosa, mas especialmente as aberturas e encerramentos maravilhosamente cantados por Angela (que fez também a trilha de Fafner). Na verdade, eu cheguei até Stellvia procurando pela versão lenta de "Asu e no Brilliant Road", que descobri ser a música de abertura do anime. E, certamente, não me arrependo pela descoberta. Stellvia é lindo, e viciante.

quinta-feira, 14 de julho de 2005

Sobre Novos Mitos - L.Frank Baum (Introdução ao Mágico de Oz)


"O folclore, as lendas, os mitos e os contos de fadas
acompanham a infância através dos tempos, pois toda a
criança saudável adora histórias fantásticas e
manifestamente irreais. As fadas aladas de Grimm e
Andersen trouxeram mais felicidade aos corações
infantis que qualquer outra criação humana
Entretanto, os antigos contos de fadas podem ser
considerados hoje como "históricos" na biblioteca das
crianças, pois chegou a época de uma nova série de
"contos maravilhosos" em que gênios, anões e fadas
estereotipados são eliminados, junto com as aventuras
de gelar o sangue criadas por seus autores para
sublinhar uma moral terrível para cada conto. A
educação moderna inclui a moralidade, portanto, a
criança busca somente o divertimento em seus contos
fantásticos e dispensa todos os incidentes
desagradáveis.
Mantendo este pensamento em mente, a história do
"maravilhoso Mágico de Oz" foi escrita unicamente para
agraar as crianças de hoje. Pretende ser um conto de
fadas modernizado, em que o encanto e a alegria são
mantidos, enquanto os sofrimentos e pesadelos são
deixados de fora.

L.Frank Baum
Chicago, Abril de 1900."

in: O Mágico de Oz, Porto Alegre, L&PM, 2001.




quarta-feira, 9 de março de 2005

Nightfall in Middle-earth - Parte II

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: Hard Rock & Metal
Artist:Blind Guardian
Voltando em grande estilo, continuo o review do maravilhoso Cd Nightfall in Middle-Earth:

11. Noldor: Vários trechos marcantes. Aqui, voltamos à Maldição de Mandos. Toda a dor dos elfos dessa família sofrendo seu terrível destino, por ter sangue em suas mãos. imperdível.

12. Time Stand Still (in the iron hill) Melhor ainda: A queda de Fingolfin, quando, após uma batalha perdida, aquele que se tornara o rei dos Noldor, sem vontade de ser "The King of the lost" vai sozinho aos portões de Angband e desafia Morgoth. Na hora em que Morgoth aceita o desafio e sai prá duelar, tanto no livro como na música, dá um medão...

14: The Dark Elf: A única frase dessa pequena música, diz tudo o que pode ser dito. Se refere a Maeglin, filho de Eöl e Maeglin. A figura de Maeglin é explorada melhor na música seguinte, Thorn, que eu não acho que é uma das geniais do CD...

16. The Eldar - Ma-ra-vi-lho-so. A trajetória triste de um elfo que tem certa eternidade, mas que, em certo momento, depois de uma trajetória sente seu fim. Provavelmente, essa música tem relação com o Finrod Felagund

17. Nom, the Wise: Beren lamenta a morte de Finrod, em mais uma musica de meio minutinho. Mas cara, é lindo de arrepiar. Depois vem "When Sorrow Sang", com Lúthien cantando prá Mandos, mas também não é uma das minhas preferidas também.

20. The steadfast: Morgoth fala que é o senhor do destino e Húrin Thalion, pai de Turin, rí. Mas uma música curta significativa, a última delas do cd.

21.A dark Passage: Outra música meio morna. Ainda sobre a sensação de vitória de Morgoth.

22. Final charpter: A história é interrompida nas Nirnaeth. O que fica é um gostinho de quero mais.